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terça-feira, 17 de março de 2015

A ARTE DE MOLDAR PEDRAS

Retinente sigo a talhar
Tudo aquilo que a vida tem me disposto
Aprendi com a dor a transformar,
Moldar, Contornar, esculpir, acomodar, habituar
A duras penas e as duras pedras!
Na subsistência desse labor
Percebi que enquanto trabalhava os rochedos
Eu forjava o meu eu, lapidava minha alma
E mais dificil que manipular os pedregulhos que foram me dados
era compor a pedra que SOU
Esse rude cascalho informe
sem valor ou estima
que maltrado pelo tempo
Também foi queimado pelo fogo
Apesar de desse pesado fado
faço deste, arte...terapia...evolução
Sigo moldando pedras
E por elas me tecendo.

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